Magia Qabalística
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
terça-feira, 16 de julho de 2013
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
AS ORIGENS DA CABALA
AS ORIGENS DA CABALA
A Cabala é uma das correntes místicas do judaísmo que começou a influir na tradição esotérica ocidental à partir do século XVI. O termo Cabala, tem sua origem na palavra hebréia KABBALAH (pronuncia-se Cabalá e significa Tradição), deriva da raiz LEKABEL, que significa literalmente "receber". A Cabala é considerada a Ciência Sagrada dos Números.
A origem da Cabala se perde na noite dos séculos, alí onde se gestou o Universo, no ventre de Maha Kundalini, A Grande Mãe Cósmica. A data exata de sua origem é desconhecida. Consta da tradição mística dos cabalístas, que Deus teria ensinado a Cabala a um gupo seleto de anjos, que teriam ministrado tais ensinamentos à Adão, que os transmitiu à Noé, este teria migrado para o Egito, onde os Hierofantes absorveram esse conhecimento e o introduziram em seus sistemas filosóficos. Moisés teria sido inciado na "Cabala Sagrada" durante o período em que viveu entre os egípcios e, posteriormente teria difundido esse conhecimento entre o Povo Hebreu.
Alguns cabalistas afirmam que, de acordo com as escrituras, o primeiro cabalista, foi Abraão. O Patriarca Hebreu teria recebido diretamente de Deus a revelação dos mais elevados mistérios e maravilhas da criação do universo e da existência humana. Inspirado nessa revelação, elaborou o primeiro trabalho sobre a Cabala, que explica os 32 caminhos da sabedoria utilizados no processo da Criação, o "Sefer Yetzirah" ou o "Livro da Criação". Abraão teria transmitido oralmente aos seus descendentes todo o conhecimento que adquiriu e o método que utilizou para aprender a Cabala e esta tradição seria mantida durante séculos até Moisés.
Sete gerações depois de Abraão, no Monte Sinai, Moisés teria registrado tais "Mistérios" nas "Tábuas da Lei" ou os "Dez Mandamentos". Além disso, teria estabelecido os princípios dessa doutrina sagrada nos quatro primeiros livros da Torah (pronuncia-se Torá): Bereshit (Gênesis), Shemot (Êxodo) Vayicrá (Levítico) e Bamidbar (Números), mas não no Devarim (Deuteronômio). Esses cinco livros (pentateuco) compõem a Torah, que pode ser interpretada em duas dimensões distintas: a exotérica (pública), que nós conhecemos, como o corpo de leis que expressam as vontades de Deus, e a esotérica (secreta), com a compreensão dos segredos da criação. Durante muitos anos, a Cabala ficou restrita a um pequeno grupo de eruditos, que estudavam a Torah de dia e a Cabala após a meia-noite, conforme nos revela o Rei David, no Salmo 119: 62. "À meia noite me levantarei para Te louvar, pelos teus justos juizos".
Outras fontes citam os tratados do Rabino Simen Ben Jochai, que foram compilados por seu filho o Rabino Eleazar. A partir desses escritos, surgiu o "Zohar", ou "O Livro do Esplendor" . O Zohar explica que o desenvolvimento humano ocorre em 6000 anos, durante este tempo as almas seguem um contínuo processo de desenvolvimento, a cada geração. No fim do processo, todas as almas alcançam a posição chamada (Tikun) o fim da correção, o mais alto nível de espiritualidade e completude. Somente no século XIII é que estes textos, complementados por Moisés de Leon, vieram à luz e foram publicados na Espanha por volta de 1285. O "Zohar", o "Sefer Yetzirah" , juntamente com a "Torah", são os mais importantes textos da Cabala.
CABALA E TAROT
O Tarot Egípcio teria sua origen no livro de Thot e é composto de 78 lâminas: 22 Arcanos Maiores numerados de
O mundo foi criado por Amon (O Louco-0 ou 22 ) das profundezas escuras de Nut. Seus ensinamentos são transmitidos pelo deus do tempo, Toth (O Mago-01). (A Sacerdotisa-02) é Ísis, esposa-irmã de Osíris. E Hator (A Imperatriz-03) é um outro aspecto de Ísis. O primeiro governante deste mundo recém-criado é Amon-Rá (O Imperador-04) e seu sucessor será Osíris (O Hierofante-05). Os pais e avós dos deuses aparecem na carta (Os Amantes-06). (O Carro-07), mostra Hórus, o filho de Ísis e Osíris. À medida que diminui o poder de Rá, Seckhmet (A Força-08) tenta conduzir seus difusos objetivos de volta à ordem. (O Eremita-09) mostra Osíris em sua jornada para o leste, onde disseminou o conhecimento entre os povos ainda não civilizados. Em (A Roda da Fortuna-10), o deus-criador Khnum está à frente do eterno giro do destino, enquanto Hórus e Set lutam pelo poder. O reinado de Osíris e Ísis foi uma época de justiça e igualdade para todos (A Justiça-11). Por fim, Osíris volta ao Egito, mas entende que é preciso entregar-se, na forma de auto-sacrifício (O Enforcado-12), para poder avançar espiritualmente. Ele permite que seu corpo caia na armadilha do caixão (A Morte-13). Ísis e sua irmã Néftis (A Temperança-14) partem em busca do corpo de Osíris. Set (O Diabo-15) e seu assistente Apófis assumem o governo do Egito, escravizam a população e acorrentam toda a humanidade. Osíris é encontrado, mas seu corpo novamente é raptado por Set que desta vez, corta-o em 14 partes. Manda destruir suas obras, seus templos e destrói totalmente sua imagem (A Torre-16). Ísis (A Estrela-17), novamente sai à procura de seu amado, agora com o auxílio de Toth (A Lua-18), disfarçado num Íbis, o corpo de Osíris é encontrado pela segunda vez. Por meio de magia Hórus (O Sol-19) é concebido e o deus morto atravessa o portão do reino dos mortos para tornar-se seu novo governante. Hórus, a criança, nasce em perfeito equilíbrio. (O Julgamento-20) mostra Osíris ressurgido na forma de Senhor do Mundo das Trevas, Amenti, a terra à oeste, libertando seus súditos de suas amarras. Por fim, o equilíbrio universal é restaurado pela deusa Nut (O Mundo-21).
Cmo podemos verificar, as cartas encaixam-se naturalmente em dois grupos: o primeiro de
Estes grupos de cartas representam com precisão as quatro estações em sua forma natural, ao longo da nossa vida: A Primavera, o Verão, o Outono e o Inverno. Existem quatro Princípios que compõe e penetram em todas as coisas, e externamente se manifestam como: Fogo, Água, Ar e Terra e no homem como: Corpo Físico, Emoções, Pensamentos e Vontade.
De acordo com a tradição cabalísta, o autor do Tarot foi o anjo Metratón, chefe da sabedoria da Serpente, o profeta Enoch, do qual nos fala a "Torah". O anjo Metratón ou Enoch nos deixou o Tarot no qual se encerra toda a Sabedoria Divina, que foi escrito
Recordai que "Tudo está em Tudo" ou "O que está em cima é igual ao que está em abaixo". Os antigos cabalistas sintetizaram os múltiplos fenômenos em uma só palavra que é o expoente daquilo que chamamos "Deus", esta palavra é Jehova. Em hebraico se escreve (da direita para a esquerda) com quatro letras:
HE - VAU - HE - IOD
A primeira letra "IOD", representa o princípio ativo: Iniciativa. A segunda letra "HE" expressa o princípio passivo: a Inércia. A terceira letra "VAU" representa o princípio do equilíbrio: o neutro. A quarta letra "HE" simboliza a energia latente, o transitivo ou o princípio de manifestação em outro plano, reflexo da primeira letra "IOD". O pai representa a ação Divina no material em forma neutra e os Netos ou a família em conjunto, a ação transitiva.
Nos Arcanos Menores estas forças ou personagens estão representadas pelos arcanos 23,24,25 e 26 do primeiro grupo de 14 cartas, Arcanos 37,38,39 e 40 do segundo grupo, e Arcanos 65,66,67 e 68 do último grupo.
As escolas dos Mistérios Egípcios de Alexandria, exerceram forte influência sobre as culturas antigas, dessa forma não é de se estranhar que o tarot possua elementos da Cabala. O tarot explica também a grande tradição hebraica, a qual está baseada num hieróglifo chamado a "A Árvore da Vida"; dela se extrai a explicação geral dos Arcanos Menores, abrindo imensos campos de importância prática e forma a base filosófica da arte da adivinhação.
Dois aspectos são necessários para realizar algo satisfatório nesse sentido: Intuição e Erudição, as quais se pode sintetizar em uma, ou seja: O Desenvolvimento da Consciência.
CABALA E NUMEROLOGIA
Cada uma das 22 letras do alfabeto hebraico possui um valor numérico que varia de
A "Gematria", ou "Numerologia Cabalística", consiste basicamente em tomar uma palavra hebreia, letra por letra e transformá-las em números, soma-se esses números e depois encontra-se outra palavra hebreia, cujas letras tenham uma soma igual, essa técnica ainda é utilizada para interpretar os textos sagrados e também para propor mudanças de nomes. Observe que na tabela abaixo, não existe nenhuma letra que corresponda ao número 9. Isto porque na tradição das Ordens Esotéricas mais secretas, o número 9 simboliza o "Nome Misterioso" do Poder Supremo de Deus, a "Palavra Perdida" dos Maçons e por essa razão não poderia ser representada por uma única letra do alfabeto.
OS SEFIROT
A Cabala trata dos nomes de Deus e da força inserida nas letras que o compõem. Seu objetivo é elevar o ser humano espiritualmente, para que este possa entrar em conexão com Deus, e para isso precisa vencer algumas etapas, os Sefirot, um diagrama que representa os atributos, as virtudes e qualidades divinas e que pode ser entendido como um canal para o divino.
De acordo com o "Sefer Yetzirah", do qual o termo foi originalmente tomado, Sefirot (plural de sefirá) significava números, porém com o gradual desenvolvimento da terminologia mística, passou a ser traduzido por "esferas" ou "regiões", simbolizando a emergência de poderes, virtudes e emanações divinas. Cada sefirá é um modo ou um poder específico através do qual Deus governa e sustenta o Universo. Ao conjunto de dez "sefirot" , dá-se o nome de "Árvore da Vida", também conhecida como "a árvore do conhecimento do bem e do mal", cujos "frutos" estavam proibidos para Adão e Eva no Paraíso, até que a "Serpente" os tentou.
A ÁRVORE DA VIDA
Esta árvore representa gráficamente, dez emanações da divindade, dez aspectos do universo manifestado e dez elementos da psicologia humana, constituindo a chave para decifrar os mistérios da Cabala.
As palavras em hebraico, significam : MALKUTH = Reino, YESOD = Fundamento, HOD = Glória, NETZACH = Vitória, TIPHARET = Beleza, GEBURAH = Julgamento, CHESED = Amor, BINAH = Inteligência, CHOKMAH = Sabedoria, KETHER = Coroa. Existe ainda mais uma sefirá, DAAT = Conhecimento, ausente na árvore da vida, normalmente representada por um círculo tracejado entre BINAH e CHOKMAH. DAAT é considerada uma sefirá imaginária, necessária para equilibrar BINAH e CHOKMAH.
OS CARACTERES HEBRAICOS
Uma característica única da Cabala é que ela não apenas nos dá a informação, em termos de auto-comhecimento, quais são nossas características internas, o porquê, e qual é a correção espiritual necessária, mas também nos dá as ferramentas com as quais podemos fazer tais correções.
Essas ferramentas tomam as formas das letras hebraicas que, não são apenas letras em uma linguagem. De acordo com a Cabalá, cada letra é na realidade uma entidade espiritual que teve participação na criação do Universo e dos planetas físicos. Cada planeta e cada signo estão associados a uma letra hebraica que os controlam.
Portanto, a cada mês, temos duas letras correspondentes ao período. Entendendo qual letra hebraica pode controlar cada força astrológica, podemos nos conectar a esse poder e nos elevar acima do destino com o qual nascemos. Esse é o poder das letras hebraicas: elas nos dão a energia para estarmos no lugar certo, no momento certo e de encontrar a pessoa certa no momento certo.
O principal objetivo do estudo da Cabala não é nos estimular intelectualmente, mas nos dar ferramentas reais para compreendermos o porquê das características que nos motivam, e mais importante, utilizando o acesso que cada letra hebraica pode nos dar, absorver a energia interna necessária para que possamos corrigir os obstáculos que nos perturbam, e remover o caos de nossas vidas.
As letras do alfabeto hebraico são 22 forças energéticas que originaram toda a criação e se manifestam em nosso mundo como formas e vibrações que podemos visualizar e vocalizar. Em combinações diversas, essas letras formam o código genético cósmico, e nos conectam com diferentes tipos de energia.
Essas letras, pela característica de suas formas, ressonância e vibração de seu som, atuam como antenas que estimulam e liberam as formas da mesma energia invisível da criação. Cada letra individualmente representa uma energia específica. Cada som gerado pela vibração da pronúncia da letra representa uma força energética diferente. Além disso, a diferente combinação de letras cria diferentes tipos de energia, da mesma forma que diferentes combinações de notas musicais criam diferentes tons e melodias.
Assim como uma chave, com a qual conseguimos abrir uma porta, a forma específica de uma letra hebraica torna-se uma ferramenta para abrir a porta de nossa alma. Uma das maneiras mais poderosas para que, aqueles que não são versados na pronuncia correta das letras hebraicas, possam captar a energia das letras, é o contato visual, já que os olhos são as janelas da alma.
Nossa alma e as forças contidas nas letras hebraicas são construídas do mesmo material, a Chama da Luz do Criador. Quando nossos olhos captam as formas das letras hebraicas, uma ressonância é criada entre a Luz e a alma. Quando essas duas forças se conectam, pela visualização, meditação ou pronuncia das letras, uma ressonância é criada e a energia é transferida para a alma.
O Criador tem muitas formas diferentes de energia que podemos acessar, denominadas os "72 nomes de Deus". Cada uma dessas energias tem suas próprias características, cada uma delas tem alguma coisa a nos oferecer.
Os nomes de Deus não são na verdade nomes, são 72 combinações de letras hebraicas, que têm o extraordinário poder de superar as leis da natureza. Cada conjunto de letras corresponde à um atributo da divindade, que funciona como um transmissor de energia da Luz divina para o nosso mundo físico. Cada seqüência serve para atrairmos uma energia específica para determinada situação ou necessidade, porém para que possamos fazer o uso adequado dessa poderosa ferramenta, é preciso que tenhamos conhecimento dos seus significados. Se você deseja acessar um dos 72 nomes de Deus, precisa de uma chave específica. As chaves são as 22 letras hebraicas.
MEDITANDO COM OS CARACTERES HEBRAICOS
Para acessar uma dessas chaves, basta clicar no botão "Meditar". Uma janela se abrirá, apresentando uma letra Hebraica e um texto composto por 8 versículos do Salmo 119. Este Salmo, denominado "As Oito Facetas", é composto por 22 estrofes de oito versos (versículos). Cada estrofe é precedida por uma letra do alfabeto hebraico, descrevendo o empenho por uma vida fiel e autêntica, de acordo com as verdades de Deus. Portanto, o Salmo 119 trata das 22 letras do alfabeto hebraico. Os antigos místicos hebreus diziam que o alfabeto hebraico compunha um código de comunicação usado pelos iniciados nos mistérios do templo, pois todas as letras hebraicas têm um valor externo e um valor secreto. Pronuncie a letra hebraica em voz alta e medite sobre o significado do texto. Que mensagem ele traz para você nesse momento ?
Depois de algum tempo praticando, as dúvidas e o pessimismo que usualmente ocupam a mente racional, serão substituídos pela certeza e pelo otimismo. Possibilitando o reencontro com a sua força interior, tornando-o mais proativo e menos reativo às circunstâncias externas, libertando sua verdadeira essência.
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sexta-feira, 21 de agosto de 2009
KABBALAH
Hoje, os "Homens da Ciência", em sua maioria, não admitem acreditar em Deus, pois isso significaria aceitar explicações religiosas para alguns fenômenos que a ciência se encontra avontade para provar sua existência racionalmente e experimentalmente, chocando-se com o mito religioso. Tomemos como exemplo um cientista Católico Apostólico Romano: seus estudos revelam que o ser humano veio sofrendo uma longa evolução (teoria evulocinista de Darwing) com o passar dos milênios, desde o organismo unicelular até sua atual e complexa estrutura orgânica; o que entra, supostamente, em choque com a criação do Homem segundo o mito Bíblico (Deus o fazendo de barro e depois soprando-o para dar-lhe vida).
Realmente, para estes grandes homens, torna-se difícil aceitar explicações que ferem totalmente as leis da natureza as quais nos encontramos submetidos dia a dia. Para imaginarmos como certas explicações parecem-lhes infundadas e absurdas, façamos um pequeno paralelismo com uma pessoa daltônica que
tenta convencer uma pessoa de plena visão que as cores vermelha e verde são iguais. Lógico que este último tentará convencer ao daltônico que o mesmo não percebe esta diferença devido a um problema biológico que possui, que a grande maioria das pessoas notam esta diferença e que existem aparelhos capazes de apontar esta diferença pelo comprimento de onda correspondente a emissão de tais cores, etc. Aceitar tais verdades religiosas seria descreditar as pesquisas científicas.
Sob este ponto de vista, podemos entender o porquê da resistência destas pessoas as religiões. Mas será que os mitos contados ou relatados por diversas religiões, os quais foram fontes de grandes homens, ou mesmo revelado por eles, estão completamente errados? Será que os homens seguiram conceitos absurdos que transformaram o mundo ao seu redor, fundando grandes civilizações e destruindo outras baseados em fantasias? Até mesmo nossos cientistas hão de convir que gigantes como Jesus de Nazaré e outros de singular importância, não só nas religiões que lhes foram creditadas, eram possuidores de rara inteligência e notável saber, dentre suas muitas qualidades. Com certeza, as palavras deste merecem uma melhor consideração e uma análise mais criteriosa pelos homens da ciência.
Hoje, os filósofos já admitem os mitos religiosos como divulgadores de grandes verdades as quais contadas de maneira direta não seriam reconhecidos ou se quer compreendidos pelos homens. Os mitos foram uma forma de fixar e divulgar grandes conhecimento para todos os homens.
Como conciliar ciência e religião, ou até melhor, saber cientifico e crença em Deus? Será que Deus vez a criação de forma totalmente diferente da maneira que a mantém?
Fritjof Capra, doutor em física, leciona atualmente na Universidade da Califórnia (Berkeley), faz um estudo paralelo entre física quântica, relativística, astrofísica e toda a física de maneira geral com a misticismo, principalmente do Hinduísmo, Budismo, Taoísmo, do Zen e do I Ching. A unidade que a física tanto busca atualmente, já está descrita a muito nestas tradições.
Francamente não acredito que uma pessoa inteligente não acredite em Deus. Pode não ser da mesma maneira que determinadas religiões pregam, pode ser de um ângulo bastante singular, mas, com certeza, acreditará numa força inteligente suprema no universo, força esta que é capaz de criar o universo e mantê-lo em tão perfeito equilíbrio, formar complexos organismos e, acima de tudo, tornar este amontoado de proteínas, sais minerais e água num ser vivo. Com todos os nossos recursos e inteligência ainda não conseguimos dar vida a uma célula, apesar de conseguirmos "montá-la", sabendo a fundo sua composição. Não conhecemos todas as forças que coexistem na natureza e torna o universo o que ele é. Será que o acaso é tão superior assim ao conjunto de nossos cientistas? Se for, este "acaso" é chamado de Alá pêlos muçulmanos, Deus pelos cristãos dentre tantas outras designações.
Aos que não conhecem a ciência moderna ou não são tão privilegiados pelo conhecimento científico, a história nos mostra que quanto mais caminhamos ao passado, notaremos que maiores eram as crenças humanas em Deus ou até deuses. Desde os primórdios trazemos incrustado em nosso ser a noção e temor a uma força superior, por mais primitiva que seja (relâmpago, sol, etc.). A inteligência nos fez repassarmos estes conceitos e, algumas vezes, evolui-los.
O nome que damos a Deus é irrelevante. O importante é a noção de que este é a fonte de origem de tudo que nos cerca, o ser que criou as leis (ou deuses) que dirigem o universo.
Se os instintos humanos e os estudos científicos, reveladores de que tudo no universo é, no mínimo, uma grande obra de engenharia, convergem para um mesmo ponto, Deus, juntando-se os dois esforços de compreender a vida, teremos resultados bem melhores do que com estes estudos separados.
Para reforçarmos esta teoria, retomaremos mais a frente diversos conceitos citados em mitos religiosos que a ciência veio, bem mais tarde, a confirmar. Estes conceitos e explicações aparecem em diversas
religiões contados de formas diversas, originando as diferenças religiosas. É preciso estudarmos profundamente os mitos supracitados para que notemos os pontos em comum, pontos estes que um dia fizeram parte do conhecimento em sua forma verdadeira e pura da qual derivou-se estes reflexos que notamos atualmente.
Não desaprovo as divergências religiosas, apenas suas desavenças. Estas diferenças religiosas existentes são de fundamental importância para que as pessoas, por mais diferentes que sejam, possam ter noção deste conhecimento que nos levará ao encontro com nosso Criador. Cada um de nós tem a possibilidade de aceitar a verdade de forma diferente, uns mais intelectualmente e outro baseados na fé.
No fim idade média, se acentuou de sobremaneira a distinção entre ciência religião. A idéia de tomar os mitos como verdades ao "pé" da letra e a perseguição que se fazia àqueles que estudavam estes mitos ou os fenômenos naturais, deixava perplexo os homens que tinham o caráter científico - pesquisador, estes que no princípio queriam colaborar com a igreja (alguns eram padres), passaram a repudiá-la.
Uma vez sem o acesso a tradição oral e com a igreja forçando a crença dos mitos tal qual estão escritos, quem tinha uma inteligência mais dinâmica, não aceitou contos de fada explicando o mundo.
Se, no principio, o conhecimento era único e verdadeiro, por que o surgimento de múltiplas versões?
Notemos primeiro que o conhecimento foi repassado em forma de parábolas, lendas, histórias, mitos e similares. O motivo disto é que nem todos na época, como agora, teriam condições de entender a verdade em sua plenitude. Quanto mais se recua no tempo, mais notamos a dificuldade da grande massa popular em acessar os avanços culturais e escolares, por isso a necessidade de transmiti-lo numa forma pouco cientifica, mais didática.
Além disto, parece haver uma preocupação constante por parte dos homens que detém a tradição, em não banalizar este conhecimento. As grandes autoridades religiosas apresentaram o mesmo comportamento no decorrer de nossa história. É nítido este comportamento. Podemos ter uma idéia dos motivos disto se notarmos que no atual estado de evolução científica e moral detidos pela humanidade nos colocaram diversas vezes frente a extinção nuclear. Se esta possibilidade nos pareceu tão próxima durante este século com o nível moral alcançado por nós, imagine se nossa ciência tivesse tido uma evolução mais acelerada. Será que com padrões morais menores não teríamos realmente chegado a extinção?
Da mesma maneira que seria impudente dar uma arma a uma criança, não poderíamos avançar nossos conhecimentos sem um mínimo de amadurecimento moral, sem que a humanidade ficasse "adulta".
É necessário que entendamos que nossos Grandes Iniciados entendiam e transmitiam, verbalmente ou em escrituras, os conhecimentos obtidos em linguagens simbólicas, dentro da idéia de não banalizá-las para evitar a deturpação e mau uso, para que somente iniciados as entendesse.
Logo após a sua apresentação aos cientistas, a Teoria do BIG-BANG foi estudada profundamente e aceita como uma possibilidade concreta para explicar o início de nosso universo. Em resumo, esta teoria afirma que antes da existência do espaço - tempo como conhecemos, este era uma incrível concentração de energia - matéria que explodiu, espalhando-se em todas as direções, originando o universo que conhecemos. Tudo que compõem este plano de existência partiu de um único "lugar".
O mais incrível disto é que muito antes dos cientistas chegarem a esta conclusão, as origem do universo mais antigos que se conhecem vem da antiga Suméria. Nesta, e nos povos que partilharam de territórios próximos na época, nossa origem são contadas como criação de deuses com diversos nomes, como AN,
ENLIL e EN-KI. Como gerações sucessivas ou "brotando" como uma arvore de abismos ou mares, estes mitos da criação "coincidem" com a atual ciência, uma vez que o universo conhecido resumia-se a Céu e Terra e estes foram tomando formas, ou nascendo a partir deste mar ou abismo partindo de um só ponto.
A cabala judaico - cristã, também anterior a nossa ciência, nos ensina que Deus iniciou a Criação a partir da transmutação de um finito "pedaço" de si (pois Ele era a única e infinita existência), o que dá dimensões pontuais a sua parte transmutada finita, vindo mais uma vez a "casar" com o Big-Bang.
Se nossos cientistas já tivessem uma previa orientação de suas pesquisas, teriam chegado aos resultados finais em tempo bem menor do que o fizeram. Se ao invés de tentar "derrubar" os mitos religiosos eles fizessem um criterioso estudo dos pontos comuns destes mitos, teriam evitado que muitos de seus trabalhos não chegassem a nada. Aqui, mais uma vez, faço referência a obra de Fritjof Capra ( Ponto de Mutação e O Tal da Física ), onde ele mostra com clareza e objetividade que para a ciência dar o devido credito as tradições esotéricas, basta estudá-las.
"Há um só Deus Vivo e Verdadeiro, Eterno. Sem corpo, partes ou paixões, de Poderes, Sabedoria e Bondade Infinitos, o Criador e Preservador de todas as coisas tanto visíveis como invisíveis. E na unidade desta Divindade há Três Pessoas de uma substância, de um Poder e de uma Eternidade".
No principio, Deus eterno era único em sua existência. No momento que quis conhecer-se, gerou uma "imagem" de si mesmo, pois a vontade do Pai torna-se ação. Esta imagem e criação de Deus nada mais era que o próprio. Porém Este passou a se conhecer e estabeleceu uma criação, que apesar de fazer parte de si, não deixava de ser seu filho.
Então em sua perfeição, Deus criador e, vou permitir-me chamar, Deus criatura amaram-se e reconheceram-se como uno, isto gerando um "movimento" divino de sua integração e interação. A este movimento da existência os cristãos chamam de Espirito Santo, formando a "Divina Trindade".
Para dar conhecimento ao Deus criado, o Primeiro concebeu a "criação" (chamarei assim todo o plano de existência) para que o Primogênito pudesse saber como é o amor algo criado, pois o mesmo ainda não sentira o esplendor de uma criação.
"No Princípio era o Verbo, (ou O Logos) e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava No Princípio com Deus. Tudo foi feito por Ele, nada do que tem sido feito foi sem Ele. NEle estava a Vida, e a Vida era a Luz dos homens".
Os três primeiros parágrafos são especulações baseadas no cristianismo para entendermos os motivos que levaram Deus a nos criar ( assim concebo atualmente ), apesar de ser descabido saber o homem os motivos que levaram o Pai a nos conceber (uma parte não compreende o todo). Aqui estamos preocupados em seguir nossos objetivos (projetos) maiores traçados pelo Pai, integrando-se ao mesmo; sabendo como chegamos ao atual estágio de existência, saberemos como retornar a Deus.
Poderíamos escutar aqui a famosa pergunta: "Se Deus é eterno, o que ele fazia antes de nos criar? Antes de Sua Trina Divisão Ele era menos perfeito?"
Levo então a recordarmos grandes profetas, médiuns e os apóstolos do mestre Jesus (bem como o próprio) que elucidam eventos passados, revelam os presentes e futuros acontecimentos estando "estático no tempo". Para estes, o tempo passado, presente e futuro são conceituais, assim como para Deus. O antes e depois tomando o "agora" como referencia não aplicasse ao Pai, apenas a nós homens.
Só que a geração, por sermos parte atuante da mesma, pode ser entendida. Temos ou teremos acesso a toda ela. Os que já tiveram acesso a estas informações nos trazem constantemente esclarecimentos.
Precisamos separar as informações que nós chegam de maneira criteriosa, cientificamente, comparando diversos relatos e escritura com as experiências dos sensitivos, e nos mesmos procurarmos desenvolver nossas capacidades sensitivas.
Segundo a Cabala, para dar execução a aquilo que já havia planejado, Ele cria de sua essência (a transmutação de uma parte finita de si, como já referido) seu agente executor, o qual chamaremos de Cristo Cósmico. Pela primeira vez surge algo diferente da "Essência Divina", uma substância. A partir de agora entenda-se como criação como tornar existente algo a partir de uma modificação da substância que lhe dá origem.
A Cabala Cristã tem suas raízes na cabala judaica, a qual podemos consultar sua fonte original no Antigo Testamento. É mister ressaltar a importância da análise dos textos bíblicos na sua forma mais original possível por dois principais motivos:
• o primeiro é devido aos erros de tradução, uma vez que no hebraico antigo a maioria das palavras apresentem vários significados, exigindo que o tradutor entenda o contexto de sua leitura para uma tradução acertada;
• o segundo só nos é revelado com uma atenciosa e crítica leitura daqueles textos, pois pesquisadores já detectaram várias interpolações nos texto bíblicos (provavelmente para salvaguardar o conhecimento preciso para aqueles que detinham-no em sua forma original, entenda-se aí a altas autoridades eclesiásticas judaicas que eram os únicos a poderem manipular os manuscritos deixados por Moisés.
Em Gênesis I,1, em hebraico, temos os seguintes dizeres (Bereshit barah ...) que foi traduzido como "1) No princípio criou Deus os céus e a terra." O detalhe aqui é que a palavra barah é utilizada única e exclusivamente para determinar uma criação feita por Deus. A partir deste ponto, o texto bíblico quando se refere as criações divinas refere-se como "Deus disse" ou similares. A palavra barah não mais é utilizada, o que nos indica que este foi o único ato feito pelo Logos (Deus Pai, origem de tudo e fonte primordial da vida), os demais atos atribuídos a Deus são impropriamente feitos, pois este é confundido com o Cristo Cósmico, que colocará o divino plano em execução, ou ainda com a Tríade Superior, a qual nos referiremos mais a frente.
Notemos ainda que "céus e terras" anteriormente referido em seus originais, revelam que estas diziam "altura" e "profundidade", referindo-se a duas grandes divisões:
• altura: este é o lugar do Cristo Cósmico sem alteração alguma, ele com todo seu esplendor. É a morada daquele que foi feito para criar (eqüivale a clara do Ovo Cósmico egípcio).
• profundidade: sua já referida transmutação de essência para substância (Cristo Cósmico) que dará vazão a criação. A energia, para tornar-se matéria necessita de diversos estágios intermediários para diminuir sua "vibração". Até agora temos a primeiro "estágio", a primeira forma que pode comunicar-se diretamente com Deus. O universo material ainda não existe (eqüivale à gema do já supracitado mito egípcio).
O importante aqui é a idéia de polaridades complementares negativo/ positivo ; vazio/cheio ; yin/yang ; mulher/homem , os grandes motores da existência. Sem um, o outro não tem sentido. Um é necessário a existência do outro e deles tudo provem.
Após este primeiro versículo, até o fim do capítulo, o texto trás expressões "e Deus disse" trazendo aí interpolações da sagrada escritura e confundindo Deus Logos com o Cristo Cósmico e com a Tríade Superior. Somente em Gênesis II,3 é que nos é apontado com clareza a criação do Cristo Cósmico quando nos trás "3) E abençoou Deus ao dia sétimo, e santificou-o, porque nele cessou toda a sua obra, que criou
Deus para fazer.". Daí concluímos que após o Cristo, a vontade do Pai foi executada por este, sua "obra". Claro que Cristo Cósmico colocou em execução aquilo que Deus Pai já idealizara, pois sem que Deus a crie em si, nada poderia existir, como uma construção que só é executada após ter sua planta terminada.
Isto posto, podemos afirmar que tudo o que existe, visível ou invisível, é primeiramente manifestada nos planos superiores, é necessária a existência em todos os planos metafísicos para a existência no físico. Verificamos este fato em Gênesis II,5 "4) Estas são as origens dos céus e da terra ao serem criados; no dia de fazer, o Eterno Deus, terra e céu. 5)E toda a planta do campo antes que houvesse na terra e toda a erva do campo antes que germinasse..." e em seguida passa relatar sobre o Jardim do Éden, local onde foi criado o Homem que indicamos como "a profundidade" o qual abordaremos mais tarde.
Antes da criação do homem, veio a existência a entidade que chamaremos de Tríade Superior, que era subordinada diretamente ao Cristo Cósmico, por onde todo o fluxo de energia passaria e que governaria o Éden. Era praticamente a manifestação do Cristo nas "profundezas".
Em Gênesis II,7 é descrito a criação do Homem como ser completo o qual representaremos com dois triângulos sobrepostos (estrela de Salomão );
Este Homem é, como descrito em seguida na bíblia, criado no Jardim do Éden e no cap. II versículos 16 e 17 lhe é dito " 16) E ordenou o Eterno Deus ao homem, dizendo: ‘De toda árvore do jardim podes comer: 17) E da árvore do conhecimento, do bem e do mal, não comeras dela; porque no dia em que comeres dela, morrerás’". E mais adiante relata a criação da mulher "21) E fez o Eterno Deus cair um sono pesado sobre o homem e (este) adormeceu; e tomou uma das suas costelas ... 22) ...uma mulher, e a trouxe ao homem". Aqui precisamos esclarecer o seguinte:
• árvore é considerada, dentro da cabala, como uma ligação, uma passagem interfaces, entre planos diferentes, portanto o liberou para percorrer todos os planos da criação;
• morrer significa uma mudança radical, mais especificamente neste caso, a perda da atual consciência ( abordaremos o assunto mais adiante );
• o que foi traduzido como costela, na realidade era a palavra hebraica sela a qual significa dividir, pegar uma de suas partes.
Não é atoa que misticamente o homem completo é simbolizado pela sobreposição de duas metades. Isto representa sua imagem (triângulo para cima) e semelhança com Deus, indicando a sua dupla composição. Tomar uma de suas partes é separar esta dupla natureza em duas distintas: homem e mulher.
Aqui, vemos representadas esquematicamente dentro do Éden as três grandes almas. Todo homem descende deste Adão bem como toda mulher é parte desta Eva.
A casa, ou plano, ocupado pela primeira tríade chama-se Olam HaAzilut (o mundo da emanação), Olam HaBriá (o mundo da criação), Olam HaIezirá (o mundo da formação), Olam HaAssiá (o mundo da ação ou produção).
Éden e Adão (Adam) não trazem mera semelhança gráfica. Costuma corriqueiramente, nos livros iniciáticos, ser sobreposta a uma silhueta humana. A Tríade Superior na cabeça, Adão no peito e Eva no ventre. A este ser, os cabalistas denominam ADAM KADMON PROTOPLASTO. Este seria a imagem e semelhança de Deus. Sem impurezas.
Como anteriormente citado, há uma necessidade de uma transmutação para que a mais pura energia transforme-se na matéria. A criação da Tríade Superior (Ruah), do homem (Neshemah) e da mulher
(Nefesh) na realidade apresentou passos intermediários. A Cabala nos indica 9 (nove) estágios, chamaremos de Sephirot, que apresentam características próprias:
• Kether, habitação dos diretores do universo, os Querubins, detentores do PODER;
• Chokmah, morada dos Serafins, detentores da SABEDORIA;
• Binah, habitado por Tronos, detentores do CONHECIMENTO;
• Chesed, habitado por Potestades, detentores da MIZERICORDIA:
• Geburah, habitado por Virtudes, detentores da JUSTIÇA;
• Tiphareth, habitado por Dominações, detentores ARMONIA;
• Rodh, habitado por Arcanjos, detentores do REPOUSO;
• Netzach, habitado por Principados, detentores do ESPLENDOR;
• Iesod, habitado por Anjos, detentores dos FUNDAMENTOS.
Esquematicamente, poderíamos dizer que a criação deu-se em etapas sucessivas como um raio cósmico que foi se adensando e dando forma aos planos divinos que anteriormente existira somente na "memória" de Deus. Cabe ressaltar que até o momento o universo material ainda não foi gerado.
Malkut, que representa nosso universo material, morada dos ELEMENTAIS, só foi criado após a liberação do fluxo da energia de criação que, por ordem de "Deus" (na realidade, Ruah repassando a ordem que o próprio Cristo recebera - O Grande Adão via Ruah como seu criador, era natural que o tratasse como Deus) havia sido proibido de dar-se continuidade por Neshemah e Nefesh quando os proibiu de "comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal"; ou seja, o fruto proibido era a criação (daí parece lógico ter sido associado ao sexo o pecado original).
Como está claro, chamaremos atenção para o fato das macros almas ( Tríade Superior, Homem e Mulher ) serem chamados por tríade e terem, cada um, três orbes angélicas à sua disposição. Cada um destes orbes possui um plano de vibração ao qual habitam, planos estes que são as Sefiras ou Sefirot. As orbes angélicas foram citadas no início desta capítulo.
Notamos aqui neste esquema Clipot, que não é comum ser representada em todos os esquemas da árvore da vida. Nele esta a base do mundo físico. É a matéria densa no interior dos astros estelares, em mutação e elaboração. Neste plano, assim como no primeiro, não existimos. Ele não é transitório como o nosso plano, as forças vivas que ali habitam tem função de manter o estado de ebulição dos interiores dos corpos estelares, provavelmente as mesmas forças que atuaram no início da formação do nosso universo.
Porém, entre as duas primeiras tríades temos a chamada não-sefira de Daat. Segundo a tradição, nela está a sombra da criação, as criaturas angélicas que optaram por afastar o homem de seu melhor caminho para unir-se ao Pai. Foi a chamada Rebelião de Lúcifer.
Pois bem, as determinações que seguiam da tríade superior para o homem sofriam interferência daquelas criaturas. Sendo o homem uma criatura livre por excelência, a escolha do momento de dar passagem ao fluxo da criação do universo material era sua. Se aguardasse conforme a instrução que recebera, desfrutaria de um imenso jardim do éden físico. Antes disso sofreria conseqüências pelo seu despreparo para criá-lo.
Sabemos que escolhemos a segunda opção sob influência de Daat.
Podemos interpretar este mito por uma outra face. Lúcifer, o anjo das Luz, que representava o raciocínio, tem uma história parecida com a do homem, ascensão e queda. Pelo que aqui foi exposto, admitamos então a Tríade Superior, como manifestação do Cristo Cósmico, perene, e o restante da criação, as outras sete sefíras, sejam transitória (assim como aqui no universo físico, está sujeito a constante mudança). Pois então Daat é o véu que separa a "criação imutável" da "mutável". Lúcifer representa aqui o raciocínio
humano (lembremos então que aqui possuíamos poderes divinos), que quando deseja saber como seria a criação caso pudesse ser diferente do estado que vivia, como seria se não seguisse a ordem estabelecida, permite a existência do plano físico, para ter a experiência do sabor, de não apenas saber, mas viver e experimentar por si mesmo. A figura mítica infernal atribuída a Lúcifer seria uma maneira de querer livrar-se do sentimento de culpa e erro, repassando a, supostamente, outro personagem (como é bem comum ao homem).
Antes de iniciar este estudo, é importante deixamos claro que a cada nível que se "desce" para o físico, um novo plano de existência se forma. Tal qual como o primeiro grande plano, o Cristo, os demais tem inteligência e vida própria. Por vezes são chamados de deuses. "Algo" nascido de divindades inteligentes é inadmissível que também não o seja.
Comparativamente, podemos colocar que cada ser criado é um grau de vibração abaixo do anterior. É fácil de compreender que para a nova entidade espiritual, ou novo plano universal, este trata o primeiro como deus pois o vê como seu criador. Dele ele depende e recebe tudo aquilo que conhece e necessita.
Muito são os livros de cabala que trazem a árvore da vida desenhada sobre uma silhueta humana. Isto nos mostra que toda a criação, as dez ou doze sefíras, constituem um único ser poderoso ao qual fazemos parte. A ele chamamos de ADAM KADMON ou ADAM KADMON PROTOPLASTA. Os diversos planos pertencem a mesma unidade em diferentes manifestações dos atributos divinos. Este representa a unidade da criação, tudo que nos cerca visível ou não.
Adam Kadmon é um grande ser espiritual do qual seriamos pequenas células dele, células estas que conteriam toda a potencialidade daquele ser, " a imagem e semelhança de Deus", este é o Adão divino, tudo é ele e nele está.
Em uma vibração não tão elevada nos representamos a criação do homem como dois triângulos sobrepostos. Esta sobreposição de triângulos representa as duas essências energética da criação: o homem e a mulher. Estes pólos opostos é que farão a "grande dança cósmica" e deles tudo será gerado. ADAM BELIAL, é o que a cabala chama de o homem caído, após a escolha que possibilitou a existência de Malkut.
Como já dissemos, após a separação deste pólos é que teremos o princípio das almas diferenciadas: Adão ( o homem universal ) e Eva (a mulher universal). Assim como toda mulher é parte de Eva, todo homem é parte de Adão. A figura de homem é mulher só passam a existir aqui, antes éramos uma síntese de ambos. Notemos aqui um importante fato: quanto mais se ascende nos planos existenciais, mais uno nos tornamos. Este reflexo que temos aqui de individualidades só aparecem nos planos inferiores. A medida que mergulhamos rumo ao plano físico, parece que as diversas vibrações que compõem o homem tendem a se separar gradualmente.
Só Deus pode dar a vida, e tudo que é vivo tem espírito, pois este provem do Pai e está com este. Quando somos gerados no seio do Pai, somos uma essência. Não temos nada além da vida. Então começamos nossa longa jornada rumo a nossa própria formação.
Passamos do Cristo Cósmico para o plano da criação através da Tríade Superior, mais especificamente por Kether. A partir deste ponto começamos a adquirir vários "corpos". Didaticamente, dizemos que o espírito revestiu-se de alma. A cada plano que entramos necessitamos de um corpo o qual nos permita nos inteirar com aquele plano e adquirir todo o conhecimento ali contido.
De Kether a Iesod nós contaríamos com nove corpos, cada um correspondente a um plano vibratório, ou sefíras.
Alcançada a nona sefira, teríamos todo o conhecimento a nós destinados. Nós sabíamos da possibilidade de nossa existência física e era desejoso para tela. Os mitos apontam aqui que a humanidade se seduziu com a possibilidade de realizar um ato divino (criação) e passar por uma experiência que só a mesma poderia ter, a manifestação no plano físico, juntando com a insatisfação humana de se satisfazer com aquilo que tem e é capaz de fazer bem feito, impulsionam ao homem a deixar o fluxo da criação avançar.
Toda a criação é planejada. Lembro que o plano da criação vem de Deus, apesar dos executantes desta serem seus agentes. Deus não erra", é onisciente, onipotente e onipresente'. Portanto a pergunta "Deus não sabia que o homem o desobedeceria?" (referindo-se a proibição de criação do universo físico citada anteriormente) é insustentável, pois absolutamente nada do que existe pode manifestar-se sem antes ter sido gerada no Pai . Sendo o homem uma criatura livre por excelência, a escolha do momento de dar passagem ao fluxo da criação do universo material era sua. Se aguardasse conforme a instrução que recebera, desfrutaria de um imenso jardim do éden físico. Antes disso sofreria conseqüências pelo seu despreparo para cria-lo, a característica transitória dos planos em que existisse.
Sabemos que escolhemos a Segunda opção.
Agora, depois de separados do grande turbilhão (caos) inicial do universo físico, fomos irremediavelmente atraído para ele. Por amor e misericórdia divina nos foi enviado engenheiros siderais, os quais trabalharam arduamente para adaptar o mundo físico a nós e vice-versa.
Aqueles que entre nós tem o dom da visão extrasensorial, testemunha que temos um perespírito, uma forma muito sutil idêntica ao físico que a ele se amolda perfeitamente. Alguns autores denominam esta substância de matéria etérea. Tudo que existe no nosso universo físico de matéria densa, tem seu equivalente de matéria etérea. Esta ultima é o molde para que o físico se forme. Então, mesmo o planeta Terra, antes de existir como o vemos teve sua existência primeira em matéria etérea..
Aqui deixo a possibilidade, na qual particularmente acredito, de que este processo ocorreu em outros planetas, podendo então haver vida inteligente fora da Terra. Como citado anteriormente a noção de tempo é condicionada ao físico, nos planos mais adiantados nosso passado, presente e futuro é percebido de forma única, podendo então outra espécies estarem mais ou menos evoluídas que nós. Para aqueles crentes que Deus esteve entre nós (como os Cristãos) informo que nas religiões que trabalham com incorporação ou similares, é sabido que uma entidade, ou inteligência superior, pode "dominar" vários corpos diferente, como rádios sintonizados numa mesma estação.
Utilizar-me-ei da didática de F. Capra para elucidar, no meu ponto de vista, como podemos entender que de uma Unidade, formamos tantos tão diferentes.
Recorrerei a física moderna, que está sempre atrás da teoria da unificação da relatividade com a quântica. Estão pesquisando a exaustão as partículas e o que as formam, chegando a minúsculas subpartículas. Recentemente, em uma reportagem da revista Superinteressante ( ano 13 nº 7) na reportagem da pág. 68, intitulada "A lira da física" é descrita a mais recente teoria moderna de que todas as subpartículas atômicas são de uma mesma essência vibrando de forma diferente (comparam a uma corda instrumental que possa vibrar de diversas formas). Estas diferentes vibrações comporiam fótons, quarks , elétrons, etc. que formariam os átomos que combinando-se de diferentes maneiras formam as moléculas, que por combinações sucessivas, formariam a matéria.
Assim, a unidade da criação se divide nos 7 raios ( ou a divisão esotérica básica mais apropriada a cada linha mística ) que, composto em proporções diferentes aqui no universo físico, dá origem a nós.
Quando decido a Terra, ainda antes de ter o corpo físico e antes mesmo que qualquer estrutura viva aqui surgisse, nos informa uma linha de pensamento esotérico que nos, então dotados ainda de grandes poderes e capacidades mentais extraordinárias, éramos divididos em cinco grandes raças, de acordo com as características de cada um, sendo elas o leão, a águia, o touro, o homem e a serpente.
"Por que tenho que fazer isso se ele faz aquilo?" Essa pergunta é a manifestação da insatisfação humana e relutância em aceitar seu papel na trama cósmica. Hoje, notamos ainda no nosso meio, mesmo naqueles mais pacíficos, como os grupos religiosos, um egoísmo latente humano. A uma busca de mostrar a superioridade de uma idéia perante outra, a necessidade de se mostrar o melhor e desempenhar funções mais nobres.
Bem, com poderes divinos, numa época onde religião, ciência e filosofia era uma única coisa, uma guerra destes semideuses seria profundamente destrutiva. E foi. Esta guerra produziu tal força que foi capaz de destruir tudo que esta raça havia criado. De um único continente que se formava na superfície terrestre, cinco placas continentais surgiram, partindo-o ( isto é dito pela tradição da raça negra). Até hoje estas se encontram em incessante movimento.
Os reinos mineral, vegetal e animal foram criados para nos dar suporte e ao mesmo tempo eram experimentado formas físicas para nos "receber".
Finalmente o homem primitivo apareceu na superfície da terra. Nossos antepassados primitivos, não eram burros. Apenas a estrutura física humana não se encontrava ainda totalmente adaptada aos nossos espíritos. Como uma pessoa que tenta enfiar num fino buraco de agulha uma linha utilizando grossas luvas de couro e olhos vendados, nossos antepassados foram adaptando esta forma para que pudéssemos "vesti-la" convenientemente.
Dominando nossa atual forma física, vivemos uma Segunda idade de ouro. Dividido em raças como outrora, cada uma era útil a humanidade a sua maneira. Um poder central de grande sabedoria e evolução integrava-as e permitindo que todos desfrutassem de tudo.
Quando novamente uma raça quis impor-se a outras e a direção central nada mais podia fazer, esta se "retira" do universo físico, e a conseqüência é a citada história de Lemúria.
Esta guerra, além de afundar o continente, esgota ao recursos disponíveis de produção. Então cada espécie e subespécie que seguiu seu destino, ficou sem meios para registrar seu conhecimento o produzir suas maravilhas por longos anos, até que a natureza se recuperasse.
O afastamento daqueles conhecimentos e produtos que os complementavam, bem como a ausência da prática de suas especialidades aliadas as distorções causadas pela passagem da tradição oral de suas tradições foram as responsáveis pelas "idade das trevas". Deste período é que datam as primeiras civilizações conhecida pela história oficial da humanidade. A tradição única avia se perdido, fragmentado-se.
Cabe ressaltar que este poder central que se retirou do antigo continente de Lemúria nos dirige do mundo invisível até hoje, nos guiando a uma nova idade de ouro.
A cada cataclismo que causamos, novos mecanismos de defesa são criados para impedir o próximo. Torcemos para que esta dura lição não tenha que se repetir.
Pois bem, sabemos que o Homem foi criado com grande sabedoria e poder. Nós sabíamos todo nosso potencial e os objetivos da criação. Deus nos fez livres e o respeito desta liberdade é um dos motivos de se ter um Agente Criador intermediando a vontade do Pai e nossa liberdade de escolha. É como se nossos
pensamentos e desejos somados aos designações e a vontade do Pai para nossas vidas interagissem neste Ser e este amálgama constitui a realidade que vivemos.
É importante ressaltar que Deus sempre objetiva o melhor para nós, objetiva nossa grandiosidade e plena consciência de nossa posição nesta magnifica obra da criação. Nossos desejos egoístas nos diminui e impedem do Pai fazer o que gostaria por nós. Tudo isso para respeitar nossa liberdade.
Nossa liberdade é que nos trouxe ao atual estágio. Não nos bastava saber nossos potenciais, era preciso experimentarmos tal glória. Se nossa existência física era prevista, nossa curiosidade e vontade impediu de ser como foi concebida. O Homem caiu. Pode-se até entender-se literalmente a frase anterior, uma vez que nossa faixa vibratória diminuiu para nós permitir conhecer a matéria.
Só nossos desejos não eram suficientes. Então os engenheiros siderais pediram para ajudar ao homem nesta construção ( pois deles deveriam ser está obra) e foram atendidos. Aqui chamo a atenção para uma corrente que particularmente acredito: os engenheiros siderais e/ou anjos são partes integrantes do grande Adam. A parte que aceitou de bom grado seu papel no plano universal.
Gênesis III, 21 "O Senhor Deus fez a Adão e à sua mulher umas túnicas de peles e vestiu-os." Neste momento, ganhamos nosso corpo físico.
Entre o Big-Bang (geradora do Universo físico – momento referido anteriormente como a passagem do fluxo da criação, formando Malkut) e o momento de nossa completa decida a matéria (quando ganhamos o corpo físico), os engenheiros siderais tiveram muito trabalho. O resfriamento do Universo é a necessidade de torná-lo habitável exigiu muito trabalho e diversas experiências foram sendo feitas. Era preciso muito trabalho para o "acaso" vir a estruturar o corpo humano.
O Homem precisava de um corpo compatível com suas necessidades é a vida sendo implementada na terra com o passar dos anos. Nós também nos adensávamos cada vez mais para adaptarmo-nos a este ambiente. Nosso acesso aos planos superiores exigiam um esforço cada fez maior a medida que completávamos nossa queda.
Assim a vida vegetal foi base para as demais formas de vida criadas. Varias criaturas vieram a existência para adaptar o ambiente ao Homem e para evoluir as espécies, até que por fim pudéssemos encarnar. Nossa amoldamento a esta vibração grosseira da matéria já se completara e finalmente surgem o "Homem de carne e osso".
Perdemos quase completamente nossa ligação com nossos corpos superiores, nos dando a sensação que éramos apenas "carne".
Então, aquele que caminhava por todos os planos de existência, de notável inteligência e privilegiado por um lugar impar junto ao Pai, agora se achava preso a uma forma rude, quase sem capacidade de se comunicar, vivendo animalescamente e confuso.
Sendo o universo gerado por nós, este é parte do Adam Belial. Tudo que é físico é parte deste Adam. Pode se dizer que nossa primeira manifestação física foi então o mineral, ou até mais, foi a grande energia que se transforma em gases e poeira cósmica, dando origem as galáxias, sistemas estelares, planetas, satélites, cometas, etc.
São palavras do grande prêmio nobel de bioquímica Jacques Monod de que tudo na natureza segue um plano, persegue um objetivo (este proeminente cientista chegou a esta conclusão tentando provar exatamente o contrário). Para quem se dedica as ciências mais modernas, nota-se nitidamente a inteligência e finalidades específicas para as leis básicas das partes mais elementares da física quântica e ralativística, da evolução biológica, dos elementos químicos, etc.
Para seguir um plano, tem que se ter um mínimo de inteligência. É discutível, porém lógico, que se a matéria deriva de uma forma inteligente, forma esta que originou também o homem, esta tem um grau básico de inteligência, grau este suficiente para seguir os determinações superiores. Digamos então que não é um absurdo afirmar-se que o mineral (primeiro que surgiu no nosso universo de matéria densa) é a primeira forma manifesta do homem. A evolução em vegetais e animais foram formas mais apuradas de existência nossa.
Notamos aqui duas possibilidades divulgadas amplamente. A primeira afirmando que estes reinos "menores" não fazem parte de nossa evolução. Não como uma parte necessária a evolução de cada um de nós. Nesta linha, esta inteligência elementar, apesar de advir do mesmo princípio do homem, não evolui, apenas dá base a nossa existência. A segunda, mostra esta inteligência evoluindo, ou se adaptando as formas mais densas, controlando-as, até chegar num corpo ao qual pode manifestar a maioria de suar capacidades básicas.
Não é incomum encontrarmos em diversos mitos alusões a um planeta que tenha se aproximado no passado ou que se aproximará da Terra no futuro para "limpar" o ambiente. Não seria de todo impossível, pois a justificativa para isto é que a humanidade se encontra num estado em que se faz necessário separar aqueles que realmente estão trabalhando para a evolução de si e de toda a espécie daqueles que ainda não tem condições morais para receber todos os benefícios advindos desta evolução.
Este transporte de inteligências superiores de um determinado planeta para outro onde a vida ainda se encontra num estado básico da evolução, explicaria também os motivos que levaram a aquela "guerra" que dividiu o grande continente de pangéia. Para o planeta que os recebe é um benefício, pois recebem inteligências mais capazes, que aceleram a evolução daquele mundo.
Assim, por esta linha de raciocínio, existe um determinado prazo para se chegar a uma evolução moral mínima. Sem esta, iríamos para outro planeta onde teríamos outra oportunidade e contribuiríamos também para aquele mundo que chegamos.
Fica a critério de cada um e, principalmente a pesquisas, determinar se a humanidade tem que ascender como um todo (o que descartaria a possibilidade de haverem estágios graduais de evolução em diversos planetas) ou pode ser feito por etapas, lembrando que o conceito temporal se aplica ao homem.
É acessível a todos ruínas e legados de antigos tempos, quando o homem mal dominara técnicas mais rudimentares e embriões de conhecimento científico, os quais são cogitadas duas grandes explicações: Lemúria /Atlântida ( ou seja, o homem num estado mais evoluído outrora como autor) e visitas extraterrestres. Pelos documentários sérios e pesquisas feitas, sou levado a acreditar em ambas teorias.
Para que se tenha uma prova científica de determinada coisa, é necessário que, dada a experiência, qualquer outro cientista de igual credenciamento, nas mesmas condições, possa reproduzir o experimento. Quis deixar bem claro que deveria ser qualquer outro cientista porque um agricultor, um gerente de banco ou um engenheiro não terá os recursos e estudos necessários para repetir a experiência.
Pois bem amigo, façamos um pequeno paralelismo e digamos que para que uma "experiência" mística possa ser considerada verdadeira, qualquer outro médium ou sensitivo, nas mesmas condições, tem que poder reproduzir o fenômeno. Deixemos claro que não é um pedreiro, um militar ou um cientista, e sim um sensitivo/médium. E isto ocorre.
Se lermos relatos sobre as chamadas viagens astrais em qualquer parte do mundo notaremos como os fatos se coincidem e como são similares as sensações descritas. Se na União Soviética, no Japão, na Itália
ou em qualquer outra parte do mundo estes relatos se repetem, é no mínimo científico aceitar e afirmar a veracidade dos mesmos. A ciência afirma que quando se há varias explicações para o mesmo fato, a mais simples é a correta. Por tanto, estes planos existem.
Lembremos que a cada plano que atravessamos em direção ao físico, adquirimos um corpo, de acordo com a vibração daquele universo . Para indivíduos com treino ou dons especiais é possível deslocar a consciência por estes corpos.
Estes deslocamentos da consciência pelos vários corpos que possuímos é que nos são relatadas como viagens astrais e encontro com inteligências superiores (se bem que dependendo do grau de superioridade desta inteligência contatada se faz necessário que a mesma "abaixe" seu padrão vibratório.
Aqui cabe uma explicação sobre a natureza dicotômica do homem, um ser múltiplo e único. Nos relatos os quais são creditados os planos mais evoluídos apontam para uma convergência coletiva. Pelo que estes relatos indicam, há um plano a partir do qual tomamos nossa unicidade completa e efetiva. A partir desse, nos integramos em um só ser, o Grande Adão. Abaixo deste somos consciências múltiplas, nos diversificamos.
Quantos corpos possuímos? Tanto quanto forem os planos que atravessamos. Aqui lembro que para alguns planos temos mais de um corpo, como por exemplo o plano físico que tem este corpo visível de matéria densa e um outro de matéria etérica, etérea, ou duplo etérico.
A despeito da singela discussão entre linhas esotéricas/místicas e tradições, e quantos forem o número exatos de corpos que possuímos, algumas coisas ficam bem claras:
• o homem, foi feito por Deus e dele provêm, portanto existe em todos os planos entre o Pai e o físico;
• as demais criatura e coisas que nos cercam são produtos oriundos de Adam Belial, só encontrando amparo em sua existência até este ser.
Fica claro aqui que os reinos mineral, vegetal e animal, são apoio e condições necessária a nossa existência, nossos irmãos menores. Para alguns místicos, antes de sermos homens como nos conhecemos, utilizamo-nos destes reinos "menores" para nos adaptar e evoluirmos até a atual condição. Devemos então considerar tudo que nos cerca com, no mínimo, muito carinho.
Nos livros de história, encontramos Jericó (8000 a.C. - Palestina) e Gatal-Hüyük (6500 a.C. – Turquia) como as cidades mais antigas já encontradas. Ao longo do Rio Eufrates, o desenvolvimento do berço da civilização (cerca de 5000 a.C.), na Mesopotâmia. Lá se desenvolveram as primeiras cidades, a escrita, a agricultura e o primeiro códigos de leis.
Entre as primeiras civilizações temos o Egito ( sua primeira dinastia data de 3064 a.C.); os semitas na Mesopotâmia e os primitivos habitantes de Creta (c 2500 a.C.); os chineses na margem sul do Rio Amarelo (c 2220 a.C.); os assírios ( 2134 a.C.); e os babilônios (2105 a.C.); os gregos no mar Egeu (2000 a.C.); os hititas ( 1980 a.C.); os arianos na Índia (1300 a.C.).
Bom, e antes disto? Não havia civilização?
Em todas as grandes tradições do mundo, especialmente as advindas destes povos primeiros, trazem mitos de uma criação do mundo por um Ser Supremo através de uma emanação ou transformação de si ( 1- pensamento ou palavras divinas, 2- pássaros ou Ele mergulha em oceano ou similar, de onde o mundo se desenvolve, 3- divisão de uma parte primordial em partes, 4- desmembramento de um ser primordial).
A civilização mais antiga oficialmente reconhecida pela ciência é a dos sumérios. Deles se originam o texto mais antigo escrito, a Cosmogonia Mesopotâmica. Nele consta "Quando no alto o céu ainda não tinha nome, a terra firme abaixo não tinha sido chamada pelo nome, nada havia senão o primordial Apsu, o genitor deles, (E) Mummu-Tiamat, ela que todos partiu, suas águas mesclando-se num só corpo;..."
Nos Upanixades temos: " 1. No princípio não existia absolutamente nada aqui. Na verdade , isto era habitado pela morte, ou pela fome, pois a fome é a morte. Com o pensamento, 'dai-me individualidade' , ele criou a mente. Então pôs-se a andar de um lado para outro, em adoração. E dele, assim em adoração, produziu-se a água... 2.... aquilo que era espuma da água solidificou-se e tornou-se terra..." ( no final só faltou "criou o céu e a terra").
Da tradição negra, Zambyapongwe, O Ser que não É, se torna Olórum, O Ser que É, para através da sua diferenciação, Obatálá-Odúdúá pela força da Sua Vontade, Orixanlá, venha a existir, Oxálá. Sobrepondo os deuses (planos) da Tradição Negra sobre a Árvore da Vida, Oxalá representa Ketheh.
Na cosmogonia egípcias Quépi gera e se une a dois de seus filhos: "... eu pensava em meu coração, planejava comigo mesmo, sozinho fiz todas as formas, antes de eu expelir Shu, antes de eu cuspir Tefnut, antes de que qualquer outro que esteja em mim viesse a existir....Pela minha mão eu concebi, então eu uni-me a minha mão; de minha boca eu os fiz sair. Expeli Shu, cuspi Tefnut. Meu pai, o Abismo das Águas, foi quem os criou, e meu olho os acompanhava enquanto eles se distanciavam de mim. Depois de eu ter me tornado um deus, havia (agora) três deuses em mim. Quando eu passei a existir nesta terra, Shu e Tefnut rejubilaram-se no Abismo das Águas." ( O livro da subjugação de Apófis)
Ainda do egípcios: "Eu era [o espirito em ?]as Águas Primevas, aquele que não tinha companheiro quando meu nome passou a existir. A forma mais antiga na qual eu comecei a existir foi a de um afogado. Eu fui [também] aquele que começou a existir como um círculo, aquele que habitava em seu ovo. Eu fui aquele que começou [tudo], o habitante das Águas Primevas. Primeiramente Hahu emergiu para mim e então comecei a me mover. Criei meus membros em minha glória. Fui o criador de mim mesmo, visto que me formei segundo meu desejo e de acordo com meu coração".
É mister ressaltar que nos povos belicosos, tal criação dá-se através de guerras e lutas, enquanto nos demais o processo é mais "poético". Mais a frente, mostraremos que há uma interligação nestes mitos.
Lembramos ainda, que além da história oficial, há as lendas de grandes civilizações anteriores as descrita acima. Lemúria e Atlântida. O curioso é que desta última, se achou (Jack Custor) até a provável localização no fundo do oceano Atlântico, com as fundações, e apenas elas, intactas com suas prováveis construções cuidadosamente e misteriosamente cortadas com tecnologia ainda inexplicável para época. Será que Lêmúria também é tão lenda quanto Atlântida?
OBS: as figura de Atlântida e Lemúria expostas aqui foram tiradas de diversas homepage de domínio público, sendo ilustrações de possíveis localizações e formas destes continentes "perdidos".
Este grande continente, também chamado de Ur e Mur, ficava no oceano Pacífico. Sobre suas dimensões e exata localização, ainda nada se pode afirmar além de que era de expressivo tamanho e sua provável localização era entre a Ásia e Am. do Norte (as ilhas da Polinésia seriam parte deste continente). Alguns mapas de várias localizações estão abaixo.
A grande civilização que se ergueu ali tem sua origem desconhecida. Conjectura-se que tenham origem evolutiva com um toque do divino ou extraterrestre. Porquê?
Quando estes já eram civilizados, nos mal havíamos "decido das árvores", todos nossos ancestrais, considerados pela ciência moderna, eram por demais primitivos. Relatos antigos de civilizações como
sumerianos e maias, mostram que os lemurianos detinham um conhecimento extraordinário e verdadeiro. Que estes conheciam os segredos do universo e do homem
Em sua grandiosidade e dotada de imensos poderes, tal civilização só poderia ser destruída por si mesma. Uma guerra civil entre eles trouxe um preço caro para o homem. O maior dos continentes implode sobre si, não agüentando a desestabilização provocadas por tamanhas forças que brigavam em sua superfície.
Qualquer ato que envolva energias e forças não é criado sem que se transforme ou agrupe outras menores ou inertes (como a força das águas é transformada em energia elétrica). Devido há isto, a utilização de energias mágicas, cósmicas, psíquicas, ou como se queira chamar, provocou a referida desestabilização no delicado equilíbrio que mantém as placas continentais harmônicas, levando Mur ao fundo do oceano.
Os relatos míticos de diversas tradições traduziram este momento como um grande dilúvio que inundou toda a terra.
Antes de tal evento, alguns lemurianos saíram de seu continente habitando toda a Terra. Como já referido anteriormente, a humanidade era dirigida por um governo central no continente lemuriano, este governo organizava as diversas raças e especialistas que compunham a humanidade. Com a crise por uma suposta superioridade estabelecida entre irmãos, este governo se retira, vindo a nos governar de um mundo mais sutil, enquanto seres com poderes quase divinos se digladiavam na superfície terrestre. O apcentro do conflito, o antigo continente, submergiu.
Porém, um seleto grupo de boa vontade contrários ao conflito, iniciados e sabedores de tal destrutivo evento, providenciou um lugar seguro para que uma parte de selecionados descendentes pudessem continuar a viver em paz e preservasse todo o conhecimento adquirido, para que no futuro pudesse novamente passar ao homem comum.
É mister lembrar que houve uma falência total de meios e uma completa separação das "raças" humanas, deixando cada povo com aquilo que sabia melhor fazer e somente aquilo, sem meios de gravarem este conhecimento para posteridade.
É fácil notar assim o motivo que diversos pólos de diferentes linhas de evolução se estabelecessem pela terra (Egípcios – inigualáveis construtores; Astecas – grandes astrônomos; Gregos – sublimes pensadores, etc.).
Segundo esta tradição, houve convivência de 5 ou 4 variações (raças como erroneamente chamamos) durante muitos milhares de ano. A ciência recusa a revelar os indícios que comprovam esta teoria. Recentemente e no decorrer da historia das descobertas aparecem algumas coisas que o sistema de controle oficial da historia não pode ocultar. Essa milenar teoria de convivência entre as variações humanas foi abordada recentemente num artigo científico. Veja abaixo como eram brancos e negros há trinta mil anos.
Este local deveria ser protegido de irradiações advindas da terrível guerra é poupado dos efeitos físicos de tal alteração na harmonia planetária. Então, enviaram "seus filhos" para o outro lado dos Andes e Rochosas, onde poderiam monitorar e ajudar a humanidade a reconstruir-se, vindo a fornecer as condições que permitiriam a nós a alcançarmos todo aquele antigo conhecimento sem nos destruirmos.
Uma civilização utópica se ergueu lá. De elevada moral e conhecimento inimaginável, os atlantes foram os prováveis deuses andando sobre a terra (na figura de grandes homens, as vezes usando estranhos trajes – o que os ufólogos atribuem a contatos extraterrestres antigos) que relatos de diversos povos trazem.
Quando nos começamos a evoluir a ponto de poder encontrá-los, eles prudentemente e de forma enigmática para nós, imergiram seu continente e desapareceram. Nada mais fizeram que reunir-se ao primeiros, os dirigentes de Lemúria.
Este ato deu-se provavelmente por temerem o choque cultural que nos traria e, acima de tudo, a inadequação moral nossa para receber um conhecimento de extremo valor como o que detinham. Grandes conhecimentos, grandes responsabilidades. Qual pai que deixaria seu filho, uma criança, brincar dirigindo um automóvel em deslocamento? Como nossos guias e protetores eles não poderiam deixar que os eventos de Mur se repetisse.
Como explicar a proximidade de diversos relatos míticos sem admitir uma fonte comum? Improvável.
A iniciação das civilização promovida pelos lemurianos e monitoradas pelos atlantes justificam estas coincidências. A passagem oral das tradição, as adaptações que tiveram que ser feitas as particularidades dos povos doutrinados e as conquistas destes por outros justificam as diferenças encontradas.
Era pré-sumeriana, a.C. de 5000 a 2800 a.C.; primeira hegemonia suméria, c de 2800 a 2470 a.C.; império Acádiano, 2470 a 2150 a.C.; nova hegemonia suméria 2150 a 1894 a.C.; primeiro império Babilônico 1894 a 1100 a.C.; império Assírio 1100 a 612 a.C.; novo império Babilônico 612 a 539 a.C.
Os sumérios caucasianos se instalaram no vale dos rios Tigre e Eufrades, onde fundaram as cidades de Ur, Eridu, Lagach e Nipur.
Dentre as criações, além das já citadas, temos uma rudimentar rede bancária, a divisão do dia em 24 horas e minutos em segundos, sistemas de pesos e medidas e medições astrológicas de grande precisão. Seu governo era centralizado.
Os sumérios dividiam sua localização com tribos semitas que construíram as cidades de Acade, Isin, Larsa e Babilônia.
Toda e região foi dominada pelos assírios cerca de 1100 a.C. Mas a forte cultura suméria fez com que seus conquistadores reconhecessem a grandiosidade desta e por ela fossem absolvidos.
Os assírios não possuíam um governo centralizado, propiciando que rebeliões e partidarismos internos destruíssem este vasto império, culminando com a total destruição de sua capital Ninive em 606 a.C.
Os mitos sumérios e babilônicos tem relatos muito semelhantes, sendo o segundo mais marcado por conflito de deuses. Tão semelhantes eram tais relatos que um moderno autor recolheu os fragmentos dos escritos sumérios (feitos em argila) e os remontou usando como base o mito babilônico. As diferenças principais parecem repousar nos nomes e pequenas particularidades dos relatos.
Isto é perfeitamente compreensível se analisarmos a força que tinha a cultura sumérica, uma vez que permaneceu mesmo após sua conquista e influiu todo o império que lhe sucedeu.
Deste polvo e desta cultura que Abraão é filho.
Aqui é importante ressaltar novamente que a escrita hebraica, que provavelmente originou-se da sumérica, era sintetizadora, uma vez que uma palavra tinha vários significados e abrangência ampla.
A palavra ABRAÃO tem sua origem provável em "Ab Brama" (Deus Pai).
Para os judeus, povo que trouxe ao mundo o conhecimento do pentateuco, é proibido entender estes livros ao pé da letra. É necessário interpretá-los. Então fica registrado a possibilidade do famoso profeta ser um grupo em vez de um homem.
Aproveito para mostrar o curioso detalhe de "Brama", uma divindade hindu, ser raiz do nome do referido profeta. Isto indicaria mais uma vez o quão próximo eram tais mitos.
Se lermos os originais hebraicos do Antigo Testamento em Gêneses 12,5 notaremos que podemos interpretar o texto na parte referida na forma ".... assim como todos os bens que possuía..." como "... assim como tudo que detinha..." ai incluindo além de bens materiais a tradição que lhe foi passada por seus ancestrais.
Este homem ou grupo sai da cidade de Ur levando consigo toda a tradição daquele povo.
O povo e a cultura que se montou sobre seus descendentes foi a partir da sumeriana.
Outra grande civilização que apareceu na antigüidade foram os egípcios. Idade neolítica, cerca de 5000 a 3000a.C.; Império Tinita , c de 3000 a 2778 a.C.; Antigo Império, 2778 a 2263 a.C.; Interregno I, 2263 a 2040 a.C.; Médio Império, 2040 a 1680 a.C.; Interregno II, 1680 a 1580 a.C.; Novo Império, 1580 a 1085 a.C.; baixa época, 1085 a 332 a.C.; Época Grega, 332 a 30 a.C.
Viveram nas terras férteis as margens do rio Nilo, fundado as Cidades-Estados que foram se coligando até estender-se por todo o vale do Nilo até a quinta catarata. Construíram canais e reservatórios de água. Utilizavam técnicas modernas de agricultura como a rotação do solo. Cultivavam trigo e cevada. Fabricavam vidro e tecido, esculturas gigantescas e pirâmides. Estudaram astronomia e desenvolveram um calendário lunar, desenvolveram os fundamento da geometria, o papiro (espécie de papel de pele de carneiro) e escrita própria.
Possuidores de lendária tradição esotérica e de inexplicáveis conhecimentos, se desconsiderarmos a influência lemuriana sobre os mesmos, eram de uma tradição que se assemelhava a sumériana.
Outro grande profeta judeu foi Moisés. Novamente vamos recorrer as origens do nome, aliás bastante comum entre os egípcios. Moisés vem de Mosis ou Moses, cujo significado é filho. Os faraós traziam esta palavra como parte do nome para referir-se as divindades a qual era atribuída sua origem divina (como Ra-msés). Deixamos em aberto a possibilidade do relato referir-se a um grupo em vez de um homem.
Este profeta, ao encontrar Jetro (sacerdote da tradição negra) foi iniciado nessa tradição, vindo a completar e unificar a tradição, mais uma vez, em Moisés.
Munido de tão grandes conhecimentos, pode finalmente organizar e sintetizar em uma só forma, provavelmente chegando bem próximo do original.
Em estudos recentes, notou-se que a linguagem utilizada na confecção do pentateuco não pertencia a uma só pessoa, e sim a um grupo de períodos diferentes, o que reforça a hipótese de Moisés ter sido um grupo ou ter passado uma tradição que posteriormente foi escrita pelo grupo que lhe sucedeu na direção espiritual dos judeus.
Após a saída dos hebreus do Egito, estes encontraram nova escravidão, desta vez por seus pais, pois os babilônicos eram o povo que dominava a Mesopotâmia. Aqueles que herdaram a cultura sumérica.
Neste novo período de domínio é que finalmente a Bíblia começou a ter sua forma atual.
Apesar de dominadores, os babilônios eram bastante tolerantes e permitiam que os povos mantivessem suas tradições.
Na Babilônia os sábios judeus tiveram a oportunidade de ouvir e comparar a sua com outras tradições da época. Lá se encontravam as maiores culturas daquele tempo, permitindo novamente um aprendizado, uma revisão, ou até mesmo correções ou inclusões mais abrangente, fazendo um apanhado de tudo que era importante e de interesse daquele povo.
Ressaltamos aqui que além de deixar os povos escravizados exercerem sua cultura, os babilônicos, por vezes, colocaram como ministro alguns hebreus. Isto denota o quanto respeitavam e identificavam-se com a cultura hebréia.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Hórus
Hórus era originalmente o deus do céu, voando sobre o Egito como um falcão para proteger seu pai, o rei Osíris. Quando Horus derrotou o assassino de seu pai, Seth, ele se transformou no rei de todo o Egito, e ele é descrito usando uma coroa com uma parte superior branca para representar o Alto Egito e uma parte vermelha inferior para representar o Baixo Egito. Por esta razão, os governantes do Egito sempre se identificaram com Horus na vida, se transformando na personificação de Osíris quando eles morriam.
Origem
O princípipo hermético da polaridade está presente na sabedoria iniciatica egípcia, compreendendo a natureza nos seus aspectos ativos/passivos como complemetares.
Harpócrates, o Hórus menino, é o primeiro iniciador e seu sinal, o do Silencio (colocando-se o dedo indicador da mão diretia sobre os lábios), já era um Sinal utilizado nos templo egípios simbolizando a iniciação pelo silêncio, para um contato com Num, as águas primordiais da vida (Nuit), através da quietude interna. Era um Sinal sempre feito nos Templos antes de se iniciar toda toda prática, por mais simples que esta pudesse ser.
O Deus Hórus, senhor do presente Aeon
Horus era adorado em centros de cultos em Behdet, Hirakonpolis e Edfu e o olho de Horus era considerado um amuleto poderoso.
O Ain Soph seria a pupila escura; Kether o círulo em volta da pupila, a íris. Chokmah está em torno disto, dando a forma oval do Olho e Binah é o triângulo (a base para o mundo tridimencional).
Segundo Marisa Castelo Branco, no livro "Do Egito Milenar à Antiguidade", o hieróglifo do Olho de Hórus significa ver, construir, criar, sendo que a palavra em egípicio que o representa é UDJAT e este simboliza um bastão por meio do qual se obtinha o fogo.
A autora disserta também que o símbolo é oriundo do Olho de Rá e, deste modo, o Olho era o signo R (a boca) com o Sol no meio, simbolizando também o verbo criar.
No papiro de Nesiamsu é dito que os homens foram criado das lágrimas de deus.
Assim sendo, a autora justifica que no Olho de Rá ou Olho de Hórus representa as lágrimas do criados, representado pelo hieróglifo QD (uma estaca em construção e também o verbo construir) e simbololiza Osíris que desceu à terra para trazer os primórdios da civilização.
A segunda lágrima é representada pelo hieróglifo de uma espiral das forças construtivas da natureza, simbolizando Hórus.
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